pilar

Janeiro Branco destaca a importância da saúde mental para trazer bem estar na atual conjuntura de pandemia

Publicado em Categoria: Sem categoria

Número de pessoas que procuraram consulta com neurologista no Pilar Hospital com quadros de ansiedade e depressão no final de 2020 e início de 2021 foi aproximadamente 3 vezes maior que no mesmo período anterior

Neste mês é realizada, em todo o território nacional, a 8ª edição da campanha Janeiro Branco. Ao estilo de outras inciativas associadas a cores como o Outubro Rosa e o Novembro Azul, o Janeiro Branco (uma alusão ao início do mês como uma “página em branco” para ser preenchida) tem como causa chamar a atenção da humanidade para as questões e necessidades relacionadas à Saúde Mental e Emocional das pessoas e das instituições humanas.

A ação deste ano tem como tema “Todo Cuidado Conta” e busca promover um pacto pela saúde mental em meio à pandemia da COVID-19. Segundo a Dra. Claudia Panfilio, neurologista do Pilar Hospital, a quantidade de pacientes que chegavam aos consultórios com quadros de ansiedade e depressão no final de 2020 e início de 2021 foi aproximadamente 3 vezes maior que no mesmo período anterior.

“O ano passado foi de grandes mudanças e adaptações. Alguns viveram conflitos domésticos, desemprego, medo da morte ou, como nós da saúde, sobrecarga de trabalho. Alguns ficam relembrando saudosamente o passado, outros paralisados aguardando um futuro sem restrições. Isso ativa negativamente nosso cérebro em um círculo vicioso”, alerta Dra. Claudia. “O segredo está em viver bem o presente, qualquer que seja ele. Achar alegria em cada coisa como estar com os filhos, elogiar o parceiro, preparar um almoço. Aprender com tudo”, afirma.

Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) relatam que o Brasil é o segundo país das Américas com maior número de pessoas depressivas, equivalentes a 5,8% da população (perde apenas para os EUA, com 5,9%). O estudo também afirma Brasil é ainda o país com maior prevalência de ansiedade no mundo (9,3%).

Fatores externos e também genéticos colaboram com este panorama, segundo Dra. Claudia. “Sabemos que algumas pessoas têm predisposição genética a depressão e ansiedade. As incertezas sociais também agravam o quadro. Acredita-se que o Brasil tenha um dos maiores índices de ansiedade do mundo devido a pobreza, desemprego e violência social”, avalia. “Entretanto, a ciência também prova que atitudes mentais e físicas mais positivas ativam circuitos neuronais que ampliam nossa capacidade de raciocínio, criatividade e, sobretudo, nosso sistema de recompensa, gerando um bem-estar muito mais sólido e duradouro”, completa.

Compartilhe:

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *