Angela Fey, gerente de sustentabilidade da Novozymes Latin America, falou sobre bioeconomia e o mercado de carbono
De 25 a 27 de novembro o Rio de Janeiro foi sede da 10ª edição do Green Rio na Marina da Glória, um evento que reúne palestrantes, representantes e expositores da economia verde e sustentável.
No dia 25, Angela Fey – gerente regional de sustentabilidade da Novozymes, falou sobre o mercado de carbono como uma alternativa para empresas que querem ampliar sua atuação em prol da sustentabilidade. Analisando o mercado global, a gerente comentou que, em 2020, o comércio internacional de créditos de carbono movimentou 53 bilhões de dólares e compensou mais de 20% das emissões globais, segundo dados do Banco Mundial. “Mais de 850 empresas no Brasil já implantaram modelos de precificação. Entendemos que a biotecnologia como um importante propulsor nessa estratégia, por exemplo, se 3% de todo o combustível líquido mundial usados no transporte tivessem origem biológica, a emissão de cerca de 300 milhões de toneladas de CO2 seria evitada, ou seja, a biotecnologia é uma ferramenta poderosa no combate às mudanças climáticas”, explica.
Em 2020, a Novozymes ajudou a evitar a emissão de 49 milhões de CO2 na atmosfera, viabilizando combustíveis com baixo teor de carbono no setor de transportes. Para ter uma ideia da importância dessa ação, isso é equivalente a retirada de 20 milhões de carros de circulação, como se uma das nossas grandes metrópoles ficassem durante um ano todo sem veículos.